O câncer de próstata atinge grande parte da população masculina e, mesmo assim, ainda é um tema que enfrenta barreiras. Quase 50% dos brasileiros nunca foram ao urologista, e muitos descobrem a doença em estágio avançado.
Assim como a campanha outubro rosa, para conscientização do câncer de mama, o novembro azul visa orientar e estimular a população masculina a cuidar melhor da sua saúde com a realização de exames preventivos.
Confira os principais exames para detecção precoce do câncer de próstata.
Toque retal: neste tipo de exame o médico verifica possíveis anormalidades na glândula através do toque, como o volume, a sensibilidade, a consistência, irregularidades e a mobilidade da próstata.
PSA (Antígeno Prostático Específico): PSA é uma substância produzida pelas células da próstata e detectada através de exames de sangue. Um nível de PSA considerado saudável para os homens geralmente é inferior que 4 ng/ml de sangue, aumentos consideráveis no nível dessa substância no organismo aumentam proporcionalmente o risco de câncer.
Lembrando que: o exame de sangue PSA não substitui o exame de toque retal.
Caso sejam encontradas anormalidades nos resultados dos exames o médico ainda poderá solicitar a biópsia do órgão para análise e confirmação do diagnóstico.
Teste ProPSA ou Índice de saúde prostática (PHI)
O Índice de Saúde Prostática (PHI), oferece informações precisas sobre os níveis elevados de PSA no paciente e a probabilidade do desenvolvimento de câncer de próstata. O exame é realizado a partir da combinação de três testes sanguíneos (PSA, PSA livre e p2PSA), que resulta na chamada “pontuação do phi”.
Consiste em um ensaio de quimioluminescência com partículas paramagnéticas, que determinam o valor do PSA, PSA Livre e p2psa sem formação de complexos (fPSA), para calcular o índice de saúde prostático (PHI).
Estudos distintos mostram que a sensibilidade de PHI para a detecção do câncer de próstata é de 90% com uma especificidade de 31,6% (IC de 95% 29,2 a 34,0).