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Janeiro Roxo: Prevenção e tratamento sobre hanseníase

Publicado em: 10/01/2023
Janeiro Roxo: Prevenção e tratamento sobre hanseníase

O JANEIRO ROXO tem o objetivo de promover discussões sobre a HANSENÍASE, uma doença milenar, crônica e curável, que ainda carrega tantos preconceitos. Discutir a enfermidade é promover conhecimento para a população, reforçando a necessidade do diagnóstico precoce para diminuir a possibilidade de sequelas graves e incapacitantes. O Ministério da Saúde informa que o Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de casos, ficando atrás apenas da Índia. A doença acomete mais homens do que mulheres, embora essa diferença venha reduzindo com os anos.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) estima que cerca de 30 mil novos casos são detectados anualmente! E a entidade explica que o período de incubação da hanseníase pode ser longo (de 02 a 10 anos). Para que exista a contaminação, é necessária a exposição prolongada à bactéria, sendo que dentre os infectados, apenas uma pequena parcela realmente adoece e apresenta sintomas. A transmissão ocorre por meio das vias aéreas superiores, via contato com secreção nasal ou gotículas de saliva.

Os sintomas da doença incluem inchaço ou surgimento de “caroços” no rosto, orelhas, cotovelos e mãos; entupimento nasal constante, que pode ser associado a sangramento e feridas; redução ou ausência de sensibilidade ao frio, calor, dor e tato; além de manchas em qualquer parte de corpo, as quais podem ser pálidas, esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas. Há também relato de partes do corpo adormecidas. Deformidades, especialmente em mãos, pés, nariz e orelhas podem ocorrer, e, em casos mais avançados, perda dos ossos em extremidades.

Os postos de saúde ou as equipes de saúde da família estão preparados para auxiliar, proceder exames, ofertar orientações e iniciar o tratamento. Quando o diagnóstico for confirmado, deve-se orientar as pessoas com quem teve contato próximo e regular para que também procurem atendimento médico e sejam examinadas.

Ao iniciar o tratamento, o paciente deixa de ser transmissor da doença. A duração do tratamento depende da forma da doença, estendendo-se de 06 (seis) meses para as formas mais amenas até 24 (vinte e quatro) meses para as mais graves, resistentes ou quando se inicia a terapia tardiamente. É gratuito no Brasil e oferecido integralmente pelo Sistema Único de Saúde. E apesar de ser uma doença infecciosa, o tratamento promove a cura.